sexta-feira, 23 de abril de 2010

23/04/2010

Em alguns raros momentos como esse, pego-me debulhando sentimentos e tentando decifrá-los, tentando entender o que essa sensação estranha tem tentado me dizer. Mas ando ouvindo sussurros, tão baixos que se assemelham a sopros, sussurros de uma alma só, tão só até de si mesma, inexpressiva e inconfortável.
Uma alma sobrecarregada de não ter respostas para as perguntas que ela mesma mal sabe formular. Uma alma sedenta de algo que ela ainda não aprendeu a fantasiar, deparada com um caminho retilínio que não a leva para lugar nenhum.
Uma alma que sabe que só estará bem quando se encontrar, e assim, ser ela com ela mesma!

Um comentário:

  1. Larissa, me dei conta que a maturidade graças a Deus não traz somente rugas. Até os 30 buscamos, buscamos o desconhecido, buscamos com um peso, incomodo, dor, dilacera. Depois dos 30 a busca é diferente, é menos dolorosa. Depois dos 40, é outro tipo de busca, é com prazer, prazer de saber chegando se lá. Prazer de encontrar respostas, reformular perguntas, somos mais.
    Gostei do que li, obrigada pela visita!

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